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quinta-feira, dezembro 24, 2009

Rescaldo do Rescaldo do Passeio dos "Pais Natais"

Que os camaradas milicianos estão habituados ás às condições mais adversas, já não é novidade para ninguém., mas Mas o que se passou no último fim-de-semana quase ultrapassou todos os limites. Que o digam os cerca de 15 marujos magalas que tocaram a renuir no parque da Vila de Sintra no Domingo de manhã, para mais umas manobras de Inverno incursão ao inimigo. A operação “papai Papai noelNoel”, altamente secreta e preparada com minúcia e pormenor, estava em marcha.

No local do ajuntamento os termómetros marcavam abaixo de zero, mas mesmo assim os camaradas não vacilavam. A mezinha encomendada ao Prof. Xibanga (paga com as várias galinhas conseguidas a troco da Pire do Engº) deu novamente barraca, e apesar do céu pouco nublado e sem chuva, estava um frio do camandro. Para manter a moral, fez-se a primeira queima de eucalipto, evocando-se alguns camaradas ausentes por motivos de sarapitola.

Munidos de equipamento térmico de ultima geração (justiça seja feito ao chinês que melhorou a logística e reforçou os stocks para que todos trajassem a rigor), estávamos perfeitamente igualáveis iguais a qualquer outro pai natal, pelo que nada havia a temer na incursãomem mais este frente-a-frente com ao inimigo.

Após os últimos retoques no arsenal a coluna iniciou a marcha. No caminho abateu-se um pombo, cujo sacrifício foi oferecido ás às divindades para afastar qualquer agoiro.

A primeira luta travou-se em território hostil, onde o inimigo já causou inúmeras baixas. A descida das Torgas. Se aqui nada houvesse a assinalar, o sucesso da operação estava praticamente assegurado. E assim foi. Venceu-se a primeira batalha com varias várias condecorações por mérito.

Reagrupámos, mas antes de prosseguir as hostilidades, recolhemos o camarada esfregona Esfregona que, perdido no chafariz da Malveira, perguntava aos locais o que eram berbigões. Quando o levámos, ouviram-se vivas de alegria por parte dos residentes.

Fácil foi a luta nas pistas de DH, território que a milícia conhece praticamente de cor, nada havendo a reportar. Já o mesmo não se pode dizer a batalha seguinte. A já mítica descida dos burrosBurros, a mais longa e deslumbrante de Sintra. Mas a meio do percurso fomos catados por uma camarada miliciano, que, disfarçado de fotógrafo, quase passava despercebido. Foi denunciado pelo forte cheiro a eucalipto, disfarce sobejamente conhecido e usado noutras guerras.

No Abano, já junto ao mar, houve ainda quem arriscasse um drop / road-gap tipo “vai que é fácil”, mas mesmo assim houve camaradas que, sem apresentarem desculpas de mau pagador (como por exemplo os fortes ventos), preferiram assobiar para o lado e seguir para bingo.

E assim foi.

Na aproximação ao trilho dos morangos subiu o nível de exigência, e aqui não há vergonha por se chamar pela mãe ao olhar o inimigo de frente. Já mais abaixo a coisa foi diferente, e só dois bravos milicianos, com elevadas patentes, se mandaram para os 2 road-gaps dos sobreiros. Que engodo. Aquilo até parece fácil (viste como é Magalhães????). Até á à barragem, que termina na tradicional escadaria, nada de relevante.

Nesta altura levantou-se a insubordinação. Uns queriam mais descidas, outros queixavam-se de fraqueza e queriam avançar para o rancho. Houve necessidade de intervenção para manter a ordem.

A descida para Colares, com várias e graciosas manobras, incluindo front flips e outras de igual exigência técnica, foi a ultima última da manhã. PintainhosFrangos na brasa (mas já grandotes, já galavam e tudo), regados com suco de cevada e rematados com um beirão bem geladinho curaram todos os males. Para sobremesa, a…..claro!... pombos!.

Na passagem ao posto de Colares tivemos de apurar a técnica de evasão. Tivemos de sobrar para dissimular os sinais de fumo, batemos a pala e lá seguimos para a primeira descida da tarde. O trilho da loja. Não se sabe bem a que fenómeno se ficou a dever, mas nasceram arvores no meio do trilho o que dificultou as manobras e exigiu novas trajectórias.

Sem baixas e vencidas vencidos todas todos as batalhasos obstáculos, a vitória iria ser consumada com o assalto ao castelo. Há praticamente um ano que não se fazia este percurso, e o nervosismo atacou todos, principalmente os estreantes. Alguns acreditaram até que esta incursão iria durar mais de duas horas! A meio do trilho lá estava novamente o miliciano fotografo, desta vez disfarçado de abutre, á à espera de ver sangue na descida da pedra. Azarix. As vítimas passaram ao lado e seguiram escadas abaixo.

E foi assim, no meio de muita gritaria e manobras de evasão e baralhação do inimigo, que as tropas chegaram ao quartel-general já a pingar e a bater o dente com o frio. Feitas as honras pelos camaradas comandantes, as tropas debandaram rumo aos seus lares, onde devido à tardança da hora, outras guerras os esperavam... Camarada sofre!

Created by: Broeiro&Careca Lda.

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