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terça-feira, abril 24, 2012

SINTRA

Let's Look at a Trailer...




Já aqui fizemos reviews a bikes, suspensões, bike parks e até a cuecas castanhas. Desta feita, vamos falar de cinema...

Uma destas noites, enquanto dava uma olhada na nossa página do FB, um link levou-me até ao Life Cycles. “Vou ver só 5 minutos...”. E quando fechei os olhos, já passava bem da 1 da manhã. À semelhança de outros filmes, ficamos com água na boca quando vemos o respectivo trailer pela primeira vez, mas na verdade se ele não nos vier parar às mãos de bandeja, dificilmente lhe pomos a vista em cima de novo. Confesso que nos 2 minutos a que já tinha assistido deste “Life Cycles”, co-realizado por Derek Frankowski e Ryan Gibb, o que me chamou desde logo a atenção foram os efeitos visuais, mas fiquei com a sensação que o filme tinha mais para oferecer.

A narração de Graham Tracey começa por nos propor uma viagem, e somos convidados a encarar a vida como um rio que avança, trilhando o seu próprio leito. O desafio? Conseguir fluir, ou ficar para trás.
O que torna este filme tão diferente, então? O “epic riding”, com manobras tipo back flip into emergency ward? Não. O estilo dos riders é todo ele rapidez, fluidez e técnica. Durante anos, a referência do capítulo “insanidade”, foi a saga New World Disorder. A receita do Derek Westerlund foi um sucesso, e teve direito a 10 capítulos. Grande destaque para riders e sponsors, música a partir, e uma predilecção pelas paisagens áridas do Utah. Este Life Cycles afasta-se completamente deste modelo. Aqui, a natureza também é o protagonista. Mas isso já nós tínhamos visto nas produções North Shore Extreme. A táctica de Dan Cowan e os seus FlowRiders era verde, muito verde, construções impossíveis de negociar, e os riders brilhavam mais pela atitude do que pelas manobras suicidas. Esta abordagem ganhou público rapidamente. Primeiro com a experiência italiana do Opachee Team, em Chlorophilla. O lema “Soul, Nature and Bikes” ditado pelas Banshee nas encostas do Gran Sasso teve depois eco nas várias declinações The Collective/Roam. A novidade aqui era a forma de produção. Com menos meios que a Matchstick Productions, responsável pela marca NWD, Romaniuk and friends provam que os big buck$$ não são necessários para obter um grande resultado. Para mim, pessoalmente, a sequência com Andrew Shandro e Dave Watson filmada em Maui, ao som de Sunday Jen, permanece como a que melhor captura a essência do Freeride.

Entre o primeiro NWD (2000) e este Life Cycles decorrem mais de 10 anos de avanços tecnológicos. A produção tem agora equipamento full HD a preços acessíveis, e pela primeira vez os efeitos especiais contribuem para a narrativa. Uma cena como a que mostra o avanço das estações do ano enquanto o rider desliza pelo trilho, num mesmo take, com imagens fabulosas em slow-motion, não teria sido possível antes (a esta dimensão). Mas considero que isto é apenas tirar partido do equipamento disponível. E, lamento informar, os Costal Crew chegaram a essa conclusão primeiro. 

O que há então de inédito neste filme? Andar na neve? Nops. Isso já tivemos em NSX VIII, com o Wade Simmons a negociar os trilhos de B.C. no meio de um nevão, e à noite, nem mais! Será a banda sonora? Em certo sentido, marca a diferença. A preferência pelos temas instrumentais não é novidade (já tinha sido adoptada em Chlorophilla), mas aqui a conjugação da banda sonora com a cenografia arrasa. Nada de musiquinha da moda nem ruído desnecessário. A atenção do espectador quer-se no protagonista. E acho que é aqui que reside a diferença.

No início, como disse, somos convidados para uma jornada pela vida. Mas a definição de “vida” não se restringe necessariamente aos seres humanos, nem sequer aos seres vivos. Esta viagem, o nascimento da “vida” que ora nos interessa, começa nos fogos da indústria, com fundição de ligas de metal, estufas de pintura, prensas e tornos CNC. E abandona rapidamente este ambiente industrial para poder crescer no seu meio natural. Os ciclos de vida do nosso protagonista vão evoluindo com os ciclos da natureza. E é já no fim, quando assistimos à primeira queda e pensamos “Oh, porreiro, a parte das espetas!”, que nos apercebemos do nosso erro. A sucessão de quedas existe, mas em vez de feridas e fracturas, há metal estalado e partido, e as camas dos hospitais são substituídas pela bancada do mecânico. Depois pensamos “Espera, até agora, não vi uma única cara. Só capacetes e goggles”. Não vi, nem deveria ver, porque se são precisos dois para dançar, para andar de bike também. Mas até hoje ninguém se tinha lembrado de fazer um filme épico sobre a mais fabulosa das invenções. E agora, que já percebi do que é que trata este Life Cycles, tenho que ver tudo outra vez...

C

PS: desculpem lá se isto parece saído da revista do Expresso, mas hoje deu-me para isto!

segunda-feira, abril 23, 2012

Arma Secreta do VG

O repórter indiscreto volta a fazer das suas.

Esta semana o nosso repórter passou casualmente pela garagem do VG, e viu lá isto escondido a um canto...



Cheira-me que o King of Kamika vai ser de faca nos dentes!
C

quinta-feira, abril 19, 2012

Photographos...

O nosso K.of C. teve a colaboração dos fotógrafos de serviço, os sempre prestáveis Paulo Dias e Pedro Canelas. Deixamos aqui o nosso agradecimento, e também algumas das chapas que eles bateram, para que os que não foram possam roer-se de inveja.



podem ver mais trabalhos do Pedro Canelas em http://www.surf-foto.net/





Os trabalhos do Paulo Dias podem ser vistos em www.paulo-dias.com

Já sabem, rapazes: se quiserem tornar a fazer o gostinho ao dedo, dentro em breve teremos o King of Kamikaze! Contamos convosco!

E já agora não se esqueçam que as fotos têm direitos de autor, por isso isso nada de andar a espalhar por aí  o material!
abc
C

terça-feira, abril 17, 2012

Começou a caça às bruxas!




Pois é, parece que os Militianos arranjaram um amigo (ou uma amiga...) para a vida.
Cansada das longas noites sem nada para fazer, a Teresa parece que pirateou a rede sem fios de um espírito/fantasma/ente ou lá o que é, e tem-se entretido a deixar os camaradas com a cabeça às voltas e com os pêlos eriçados. E inclusivamente já fez alguns inimigos de estimação...
Até já ficámos a saber que aquele 5º lugar do Broeiro teve ajuda do além.
A verdade é que este visitante do outro mundo parece (demasiado) bem informado sobre as nossas andanças e já sabe mesmo onde os quadros TREK costumam estalar.
Correm por aí umas apostas sobre quem estará por de trás desta elaborada partida, por isso se quiserem deixar a vossa opinião nos comentários, façam o favor. Escrevam o nome do suspeito e expliquem o motivo da vossa escolha. Os administradores da página do FB pagam uma garrafa de Beirão a quem conseguir desmascarar o engraçadinho.
Está visto que a se o mistério continuar por resolver vamos ter uns serões muito divertidos. É que pelo menos a  Teresa Fidalgo sempre vai mantendo ao largo algumas pragas de sarna que por aí andam...
C

domingo, abril 15, 2012

King of Colares



Caros Militianos

À falta de melhor palavra para descrever o nosso evento... TRIUNFO!
Em primeiro lugar, provámos que podemos fazer uma prova com o mínimo de meios, pese o reduzido tamanho da organização. Obviamente que nem tudo correu a 100%, mas creio que foi um excelente tubo de ensaio para que da próxima não haja "percalços". Pelo menos os tempos já vão sair bem à primeira!
Passando ao relato da prova propriamente dita, desta vez, calculem, até houve madrugadores. E tirando os atrasados crónicos, esteve tudo efectivamente às 9.00 nos Bombeiros de Colares.
Apesar dos apelos da organização, houve malta que se baldou, pelo que só foram necessárias duas viaturas. A malta lá se apertou um bocado, e mesmo com espanto da polícia municipal, 9 gajos + 7 bikes numa Transit até parecia a coisa mais natural do mundo.
Começamos por fazer duas descidas de treino pela esquerda, onde as reparações de ontem deram frutos, não obstante o piso mais pesado do que o ideal. Mas a manhã prometia e logo que o Sol começou a espreitar, as condições do terrenos melhoraram substancialmente. Como os treinos decorriam a bom ritmo, lá fomos atacar o trilho da direita, com os famigerados atalhos a serem discutidos e experimentados por todos.
E sem darmos por ela, já o relógio se aproximava do meio-dia, pelo que decidimos dar início às hostilidades. E foi aqui que começou o teste de fogo à organização. Com o stress da partida, foram os fotógrafos para a esquerda, e o cronometrista Francisco Pai para a direita. E só demos pelo erro 2 minutos antes da hora marcada. O Careca partiu pelo trilho abaixo, a correr atrás do prejuízo para rectificar a situação. Marcada nova hora de partida para dali a 5 minutos, lá foram os dois a correr para a meta da trilho da esquerda. E qual não é o espanto quando já prontos para a chegada do primeiro rider, aparecem dois AMs a perguntar pelo tronco que está caído lá em cima. "Mas qual tronco??? Ainda agora ali passámos." "Não, não, está um tronco grande ali em cima, mesmo junto do salto." "Oooooh FUCK!" Lá foi o Careca a correr por ali acima. O cenário não era bonito. Um tronco de acácia de dimensões generosas, com a copa inteira! O Broeiro foi o primeiro a descer, e travou mesmo em cima do acontecimento! Num esforço tremendo lá conseguiram desimpedir o trilho 5 segundos antes de chegar o rider seguinte. Assim que chegou o resto da malta, foi ainda necessário levar os dois prejudicados de volta ao início e aproveitar para trazer a Transit para baixo.
Despachada a primeira manga, faltava agora atacar o trilho da direita, e já havia algumas barrigas a reclamar da fome. Chegados lá acima, havia claque adicional. O camarada Daniel Pinto veio-se juntar à festa e as gargalhadas e as palmas junto da primeira trialeira ouviam-se na linha de partida. As descidas decorreram sem mais novidade, mas queremos salientar o tempo canhão do camarada VG. Qual terá sido o segredo? Atalho não foi, que esses estavam todos tapados. Será que a Kaiser ganhou asas? Se estivéssemos na Escola, a frase certa seria "Muito bem, Vitor. Espero que mantenhas a nota no 3º período!" Enfim, estamos cá para ver o andamento...
E terminadas as descidas, foi tempo de nos despedirmos dos nossos fotógrafos, o Pedro Canelas e o Paulo Dias, a quem a Militia agradece a pachorra que tiveram a manhã toda!
Para os mais afoitos, ainda houve tempo de ver como estava a temida trialeira de Colares, a caminho da mesa cheia de frangos e litradas que nos esperavam nos bombeiros. A comida e bebida desaparecerem num ápice, e chegou a altura mais desejada do dia: saber quem comia à borla, e quem ia pagar a garrafita do Beirão. Depois de um pequeno susto com a folha de Excel, foi tempo de fazer um brinde à Militia, agradecer a toda a gente e mais alguma (com especial destaque para o Francisco Pai e o Nuno Correia) mandar calar o orador e saber dos tempinhos. Destaque para o excelente tempo do Careca, que foi penalizado por ser pussy e só ter feito meia prova, e para o crazy Mike, que mesmo sem corrente, aviou metade da concorrência. Os resultados finais foram:



Rodrigo Magalhaes 04:01
Francisco Rocha 04:02
Paulo Aguiar 04:03
Pedro Rocha 04:26
Pedro Broeiro 04:27
Vitor Grilo 04:28
Paulo Martins 04:32
Crazy Mike 04:39
Pedro Magalhaes 04:45
Pedro Marques 04:49
Mike Jahguide 04:55
Antonio Alves 05:08
Pedro Garcia 05:15
Paulo Grilo 05:23
Careca 09:00


E pronto, paga a continha e feitas as despedidas, a malta era da opinião geral que a coisa era de se repetir.
King of Kamikaze, anyone?

Careca

sexta-feira, abril 13, 2012

Adivinhem quem voltou...?

Os militianos mais atentos à nossa página do FB certamente já notaram que temos uma nova adição ao grupo de amigos. Depois de ter andado ausente deste mundo (errr, quero dizer, do mundo das bikes) eis que vinda do nada (errr, não, espera, quero dizer, de forma inesperada) a Teresa Fidalgo resolveu brindar-nos com a sua presença (salvo seja...). Agradecemos desde já à Teresa o amável convite para fazermos um ride nocturno, mas acho que agora não é a melhor altura...
Para os mais distraídos, ou que ainda não conheçam a Teresa, ela é o espírito residente da nossa querida serra. Aqui fica uma imagem dela, ainda que não seja o lado que a favoreça mais.