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segunda-feira, agosto 18, 2008

A história vista por entendidos

Missão a Manzaneda

Relatório
14AGO08
Conforme delineado pelos nossos estrategos, o plano de ataque foi cumprido à risca, e a Militia arrancou para esta missão exactamente à hora marcada, com uma tolerância de 2 H.
A viagem até ao destino decorreu sem incidentes, com apenas uma paragem na A8 para tirar umas dúvidas de código com os camaradas da BT. Lá mais para a noitinha, já com a barriga a dar horas e o Douro à vista, a ração de combate foi servida no restaurante "O Viaduto - Cozinha Italiana Requintada". Só faltou mesmo o cafézinho. Em sua substituição alguns camaradas aproveitaram a paragem na fronteira para abastecer a viatura para beber uma zurrapa que os Mouros chamam de "café solo". A terra chama-se “Feces de Abaixo”, o que explica que o tal café seja uma ganda merda. Enfim, o ambiente era hostil e abundavam os clubs de beira de estrada, pelo que arrancámos para a última tirada, a mais difícil. Em linha recta, até Manzaneda, serão uns 50km, mas como a Militia ainda não tem forças aerotransportadas, lá gramámos com uns 80 km de estrada de montanha, por uns caminhos que não constam nem nas cartas militares. Chegámos ao destino às 2h da matina, hora local, e uns 30 min depois, zzzzzzzzzzzzzzzzzz.
15AGO08
A manhã de sexta feira apresentou-se GLORIOSA. Fomos tentar tomar o desayuno, e começou logo ali a malapata com a comida dos espanhóis. Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, e nós acrescentamos à lista a comida e a música. Depois de equipados, e com o forfait tratado, iniciámos a nossa guerra: Descidas!!!!! Fizemos duas passagens nos melhores trilhos, para ficarmos a conhecer melhor o terreno e antes do almoço já tínhamos 8 descidas na contabilidade.
Durante a pausa da tarde encontrámos o Cláudio Loureiro, que andava a testar uma 888 super exclusiva (vejam as fotos). O Cláudio mostrou ser um campeão dentro e fora das pistas e por isso deixámos que ele fizesse umas descidas com a Militia (mas poucas, para não se habituar mal...) e no fim foi promovido a Camarada Honorário, e ainda abarbatou uma medalha de honra da Militia, que ficou colada no quadro da sua Scott –Bike Zone (vejam as fotos). A parte da tarde decorreu sem notícia de maior, a não ser o facto do camarada Rocha ter feito questão de cair sempre a todas as passagens na mesma curva num dos trilhos de DH. A mesma acabou ficar baptizada como “Curva do Pedro”, mas este acto foi prematuro e irreflectido, como mais tarde acabaríamos por ver. Finda a tarde, fomos recolher ao abrigo, tomar banho e ir jantar, onde nos serviram a ração de combate dos Talibans. Camarada sofre.... Mas a refeição terminou em beleza (e não estamos a falar da sobremesa, que também era asquerosa), com a chegada do camarada Grilo, que arrancara do Lisboa depois do almoço e veio por aí acima ajudar na missão. Alguns corajosos beberam mais um café solo, e fomos todos xonar (ou quase).
16AGO08
Sábado de manhã: choque! Acordámos com uma chuvada e uma ventania brutal, e a coisa parecia querer dar para o torto. Mas o nosso líder lá tomou conta da situação, e depois de sugerir uma retirada estratégica para a Lousã, ameaçou o homem do tempo com uma infestação de acácias e a coisa acabou por se compor. Tomado o pequeno almoço mesmo saboroso (pudera, veio de Portugal...), o camarada Careca foi fazer um brefing do terreno com o camarada Grilo, e logo na primeira pedra, mandou um dedo para o galheiro, pelo que ficou o resto do dia de plantão às fotografias. Esta missão foi cumprida com brio e deu bons resultados, tendo-se conseguido obter momentos de grande emoção e magia, como a famosa curva-com-front-flip-over-the-bar-e-triplo-mortal-engrupado, que o camarada Rocha fez questão de executar na perfeição mesmo em frente ao fotógrafo (vejam estas fotos, e as outras 400 e tal que estão no site). Já de tarde, a Milita andou em filmagens, que foram analisadas e comentadas mais à noite pelo Eng. Camarada Fininho, que fez a seguinte avaliação de desempenho das tropas:
Camarada Ervilha - "Não anda um corno, e é um stressado"
Camarada Rocha - "Não anda um corno, e farta-se de cair"
Camarada Paulinho - "Anda menos que um corno e não sabe o que é uma trajectória"
Camarada Grilo - "Anda menos que o corno do camarada Paulinho, e escangalha o equipamento todo"
Camarada Roscas - "Também não anda um corno, mas faz uns front flips jeitosos"
Camarada Marito - "Não anda um corno, mas é poupadinho com a ração de água"
Camarada Careca - "É, definitivamente, o que anda mais. Fartou-se de andar a pé o dia todo."
Para castigo das tropas, fomos obrigados a ver um filme didáctico sobre como andar de bike em condições, por um tal Sam Hill. Deve ser o maior lá da aldeia dele.

17AGO08
O Domingo acordou a fazer caretas, mas antes do Bike Park abrir, já estava um sol radioso. As primeiras descidas foram aproveitadas para fazer mais umas filmagens, e depois foi um vê se te avias, para aproveitar ao máximo até às 13h, hora da última descida. Ainda conseguimos fazer umas 6 ou 7 descidas, incluindo uma passagem no famoso wallride, que estava "cerrado", mas graças ao treinos em Sintra a saltar muros e vedações, a Militia não teve dificuldade em transpor mais este obstáculo. O camarada Careca (já recuperado), que andara o fds todo a queixar-se que não tinha equipamento à altura desta guerra, pegou na Gambler do Rocha e avisou "Agora vão ver com quantos paus se faz uma canoa". E logo no primeiro salto, os camaradas passaram por ele, enquanto este tirava a bike de uns arbustos. Quando interrogado sobre esta manobra, respondeu "Fui buscar os paus para fazer a canoa...". A manhã terminou com uma subida a pedalar até ao marco geodésico da serra de Queixa, e depois os camaradas vieram serra abaixo, cada um pelo seu trilho, para terminar com uma magnífica passagem em grupo pelo último road gap.
Estava na hora do regresso, e depois de arrumada a tralha e tomado o banho, só houve tempo para mais uma refeição rápida, e regressar ao QG.
A missão foi concluída com sucesso, já que se cumpriu a máxima "Fomos e viemos, e não nos aconteceu mal nenhum".

Notas: No jantar de sábado houve um levantamento de rancho e as tropas, para além de exigirem comida em condições, obrigaram o Querido Líder Eng Camarda Fininho a planear uma incursão a Valnord.

O nosso enviado especial em Manzaneda
Sôr Careca

1 comentário:

Anónimo disse...

hummmmm.....
e aquele baile do sabado de manha????????????????????



Paulinho