Visitas

Free Hit Counters

Podes contactar com os camaradas:

Pesquisar neste blogue

terça-feira, janeiro 31, 2012

SINTRA , BOLOTAS E CHEIRO A EUCALIPTO

Ter ou não ter, eis a questão...


A câmara do nosso repórter indiscreto volta a fazer das suas... Desta feita foi na loja da Avalanche em Cascais, onde no meio de umas barritas energéticas e desviadores SRAM, um folheto se destacava.

O camarada Paulinho, para além do campeonato nacional de DH, também se dedica à filosofia!
Qual Platão, qual quê... em duas linhas, fica resumido o espírito da cultura Ocidental do Séc. XXI

A propósito, já fizeram o vosso seguro? Eu já!

Careca

segunda-feira, janeiro 30, 2012

A Militia e a Trek – Parte I

Caros Militianos, já alguma vez se interrogaram de onde provém a popularidade das bicicletas Trek entre a nossa tropa fandanga? Pois bem, eu pensei. Pensei e resolvi ir investigar. Como durante esses 5 minutos a Wikipedia estava de greve, tive de recorrer a um método antigo, que consiste em ir consultar os livros. Procurei na vetusta Encyclopaedia Brittanica, nos diários do Pacheco Pereira, nuns números velhos da Bike Magazine, e nada. Restava-me uma edição coçada da Bíblia, e como não tinha nada a perder, lá dei uma espreitadela. Agora vejam lá o que encontrei...

Parábola das duas rodas
“Naquele tempo, vinham rodas em pares de todos os lados da Galileia, a quem os homens chamavam "bicicletas", para ouvir as palavras do Profeta. E naquele dia, o Senhor, ao aproximar-se do Templo, viu que era grande a comoção em torno de uma turba desordeira oriunda da Gália Cisalpina, que nas manhãs a seguir ao Sabbath se juntavam em volta da fonte. Abeirando-se para saber o motivo de tamanho desalinho, o Senhor viu que apoucavam uma de entre elas, de rodas gordas, que naquelas paragens era conhecida por andar por caminhos pouco recomendáveis. Deitada por terra, com uma escora partida, sofria agora provações piores que as de Job. E ao ver que era grande a injustiça, o Profeta interpôs-se entre a bicicleta e a multidão furiosa. Uma de entre elas levantou a voz e disse “Porque a defendes, Galileu? Não vês que é diferente de nós e só gosta de trilhar maus caminhos?”. E tomando a palavra, o Senhor retorquiu “Em verdade te digo, que quem de entre vós nunca  fez trak, que atire a primeira pedra.” E em seguida, acercou-se piedosamente dela, e erguendo-a do chão, passou-lhe a mão pela testa, que era um simples tubo de 1,5”, com caixa de direcção de esferas, secou-lhe as lágrimas, e tocando levemente na escora partida, disse-lhe “Levanta-te e anda”. E foi grande o milagre, pois era como se tivesse saído naquela altura do ferreiro. O Profeta tomou novamente a palavra e ordenou: “Tomarás o nome de TREK, e irás para o condado de Waterloo, que fica no estado do Wiscosin, no Novo Mundo, onde um homem chamado Richard Burke te tomará como sua. De ti descenderão outras, que povoarão os cantos mais inóspitos da Terra e espalharão a Minha palavra, que é «Levantai o coiro da cama aos Domingos de manhã e ide pedalar»”. Depois acrescentou “Um homem te levará à glória dando sete voltas à Gália, e serás a favorita de entre um grupo de zelotas desordeiros, que habitam uma serra inóspita para os lados da Ulisseia, que é na Hispânia Lusitânia.” E finalmente, advertiu “Um dia, um homem a quem os outros chamam de Presidente do Novo Mundo, tentará montar uma das tuas filhas. Ela que atire com ele ao chão com todas as suas forças, e sereis poupados a grandes tormentos.” Dizendo isto, concluiu assim: “Agora afasta-te que estás a sujar-me as sandálias novas com os cardados.”

 Resumindo, além de mandarmos na parte Norte, também somos os Escolhidos. E mais, a nossa de bike de eleição borrifou-se para os mandamentos do Senhor e não pregou com o Bush no chão. E agora estamos todos a pagar por isso...

Careca

PS: escusam de vir com comentários religioso-morais. se me chateiam muito, atiço-vos o Richard Dawkins para cima...

domingo, janeiro 29, 2012

Arredem que vem lá a Transit da MILITIA

Foram precisos mais de 3 meses à espera, mas hoje a Transit lá se apresentou na serra com a fardamenta nova. A curiosidade era tal, que até o Ervilha apareceu.
Foi uma rica manhã de andamento, e há por aí camaradas a precisar de ir para os campeonatos dar barrote à concorrência. E há outros a precisar de comprar uma cana de pesca... Fizemos 7 descidas, e podemos afiançar que Sintra não será a mesma. Até havia gente à beira da estrada a parar para nos ver melhor. E  o grilo fez sempre a gentileza de se encostar bem a eles, para verem a qualidade dos autocolantes.
De resto, o andamento correu sem novidade de maior, não fosse o mega-ultra-super OTB do roscas, que ficou com mais um par de olhos na testa. Na sequência disto, ficou tão abalado, que jurou logo ali que ia trocar de montada assim que chegássemos à fonte. Juntamos fotografia das negociações...



 Vá lá, minha kenga, não desistas já. Temos a certeza que com uns bafos de bolota marroquina a coisa vai ao sítio num instante.
Segue filmagem da máquina de-fazer-cair do chefe logo que ele se dê ao trabalho.
C


Treinos Secretos

Este fim de semana o reporter indiscreto da Militia foi apanhar ar até ao Jamor, e topou com alguns camaradas a treinarem secretamente para a época que se avizinha. Não vou dizer quem são, mas deixamos umas dicas
1 - Não correm na mesma classe que o Ramiro
2 - Têm de treinar mais...


O Ramiro quis aprender a fazer um table.Foram preciso 4 tentativas até ver como se faz
 Xiii, nem quero olhar!
Bem, pelo menos leva as rodas no ar...

 Mas o que é isto???
 ah, assim sim!


bem, aqui fica uma foto com os esforçados atletas. A Militia deseja que os treinos corram melhor, para irem para o Arimbo mostrar quem é que manda na parte Norte,

Ainda o TRIBIKE

Ainda no rescaldo do TRIBIKE, aqui fica mais um vídeo-postal do sempre hiper-activo Miguel Fonseca, o homem que se recusa andar com os pés presos aos pedais, mesmo que seja de roda fina e a subir!
Força Fonseca, para o ano que vem acordas mais cedo e até os comemos!
C

sexta-feira, janeiro 27, 2012

Tribike - parte 2


O Domingo despertou como era esperado. Céu azul e um barbeiro do c... Saltados da cama, os Militanos puseram em prática o plano do dia anterior. Dirigimo-nos ao ponto de partida, onde àquela hora já estava reunido o pelotão que iria iniciar a subida ao Trevim. 


O Mike pôs em prática os seus planos de dopping, distribuindo baforadas de bolota marroquina por entre os atletas incautos. Infelizmente, os nossos trepadores não apanharam com os bafos e o plano resultou ao contrário...


Cerca de 1 hora depois da partida, os primeiros valentes chegavam às antenas frescos como uma alface. Segundo os nossos cálculos, e dos relatos dos nossos informadores ao longo do percurso, o Grilo, que por alturas do Candal ainda rolava no pelotão, deveria chegar logo atrás. Mas foi preciso esperar ainda quase mais 45 min. para que pudéssemos passar o testemunho. Antes, houve tempo para ver o camarada Paulinho a arrancar para sua etapa no restrito pelotão da frente, e ver chegar caras conhecidas em cima de rodas mais finas que o habitual. O Amarelo, os irmãos Padilha, o Tintim, o Kaneças, entre outros, lá foram concluindo a sua prova. Antes de arrancar para a etapa de DH, houve tempo para ajudar o camarada Fonseca a mudar de pedais (esqueceu-se de tomar os comprimidos e subiu ao Trevim com pedais de plataforma!!!). 




Os 17 minutos de descida do Careca decorreram sem incidentes, excepto o “belhete” da ordem numa curva onde já tinha caído nas duas descidas de treino... PDI...

Na zona de transição para o XC, o frenesi era tal que o Pedro arrancou com o Jersey da Militia vestido ao contrário e tudo! 



Restava agora a este camarada recuperar o atraso de quase 1 hora em relação aos líderes. E quase que conseguia, não fosse a má prestação dos aguadeiros/contadores de voltas.


 Já com a cabeça zonza do cansaço e do cheiro a bolota marroquina que pairava sobre o paddock, perdemos o fio à contagem das voltas cumpridas (compridas...) e não conseguimos avisar o camarada que já estava na última (nas últimas...). Tivesse ele sabido, e tínhamos recuperado, sei lá, uns 20 segundos (cerca de zero lugares na classificação).
E ao fim de umas estonteantes 4 horas, 4 minutos e 58 seg. a Militia deu por concluída a sua prova, que se traduziu num nada modesto 74º lugar à geral, entre as 117 equipas que conseguiram chegar o fim (sim, que isto não é para meninos...).


Do resto dos camaradas e amigos, destacamos o Paulinho, num mediano 15º lugar (para uma equipa com gajos que sobem ao pódio na classe geriátrica do DH...), o Salgueiro, que a solo arrancou um 65º lugar, a equipa 2 do CPFR, dois lugares à nossa frente, os amigos Kaneças e Kabeças, em 85º e 92º, respectivamente, e ainda o CPFR 1 (onde militava o Daniel) em 95º. Last but not least, o Fonseca, que apesar de só ter concluído uma volta ao XC, conseguiu ainda ficar em 111º.
O regresso a casa decorreu sem mais novidade, entre conversas e promessas de que no ano que vem, vamos lá e partimos aquilo tudo. No fim cumprimos mais uma vez a nossa máxima: “Fomos e viemos, e não nos aconteceu mal nenhum”!
Careca

Tribike - parte 1

Tribike – Um empeno em três actos

Caros camaradas. Os tempos vão maus e as missões são cada vez menos. Por isso, quando chegou a oportunidade de mais incursão às terras da Louzan, nem pestanejámos...
Segue relatório das actividades

Depois de alguns ameaços no ano passado, a Militia lá conseguiu desta feita reunir uma equipa só sua, para ir fazer companhia aos restantes membros, que sozinhos ou bem acompanhados, iam tentar a sua sorte. A saber, o camarada Paulinho, que fez questão de mostrar as suas lendárias cuecas castanhas ao profissionais da Volta a Portugal. O Zé Salgueiro, rijo como aço, a fazer a prova a solo. O Fonseca, que como só saiu da cama às 6 da manhã de Domingo, já não teve tempo de comprar pedais para as bikes todas. O Daniel, que à noite no Borges afiançava a todos que ia ser uma limpeza. E ainda os nossos amigos Tintin e Pedro Pinto, ambos a solo.
A nossa equipa só ficou definida depois de termos conseguido enganar o nosso maçarico mais recente, o Pedro Garcia. “Anda lá, fazes o XC, aquilo é muito giro...”. O coitado acreditou e lá fomos nós. Ficou por isso o Grilo encarregado de se esfalfar pelo alcatrão acima, o Careca jurou contribuir com os seus melhores “belhetes” pelo Trevim abaixo. Ao Pedro restava juntar os cacos todos cá em baixo.
Tratada da inscrição e da logística, tivemos ainda uma agradável adição de última hora, para dar apoio moral e psicotrópico. O amigo Mike JahGuide veio fazer as vezes do Roscas, com o bónus de ter gostos musicais bem mais selectos!

A viagem começou por servir de teste à carrinha, que dava mostras de precisar de mudar de “ares”. Quer para a admissão do motor, quer para o habitáculo. Da primeira tarefa, encarregou-se a Auto-Estrada. Da segunda, deu conta o Mike, com as suas perfumadas bolotas marroquinas.


O percurso decorreu sem mais novidade, fomos directos de Algés à Pensão Bem-Estar, sem passar pela Casa Perninha. Arrumou-se a tralha, e rumámos ao Borges, já vazio àquela hora. Devorada a grelhada mista da ordem, com leve odor a bolota marroquina, restava recolher aos quartos e sonhar com as descidas do dia seguinte.


O Sábado amanheceu G-L-O-R-I-O-S-O! Céu limpo, um briol capaz de fazer qualquer um voltar para a cama e uma brisa adocicada de bolota marroquina. Despachámos o desayuno (café com leite e pão com manteiga de bolota marroquina) e fomos ao Continente tratar dos abastecimentos.

As primeiras descidas foram para o Terreiro das Bruxas, com a carrinha a dar boa conta de si nas estradas de terra. Começámos pelo Direita-Esquerda, e depois pelo Esquerda-Direita, e todas as variantes possíveis logo a seguir. Apesar da cabeça leve e das narinas inundadas com o cheiro a bolota marroquina, lá demos conta do recado e ninguém se aleijou. O Careca ainda fez o número mágico da FOX 40 que se estraga e arranja sozinha, mas o reconhecimento a esta parte da serra ficou concluído sem mais notícia. (a não ser o LIXO que alguns cretinos, javardos, porcos, filhos de um comboio de putas e de um cabaz de cabrões resolvem espalhar pela serra). (E sim, apanhámos o LIXO para dentro de um saco de plástico...).
Dali rumámos aos pseudo-trilhos Mondraker, mas só realizámos duas descidas. Não se augura nada de bom para aqueles lados. Mais uma temporada sem manutenção/andamento, e adeus trilhos. Aviso à navegação: o trilho do Roscas tem a ponte de madeira partida ao meio, por isso não se estiquem na velocidade ao chegar lá.
Como do Coentral já não havia nada (excepto um aroma intenso a bolota marroquina...) tirou-se o azimute em direcção ao sempre aprazível Gondramaz.


 O piso estava soberbo, e o tempo de luxo. Foi provavelmente uma das melhores manhãs na Louzan. O camarada Pedro já dava por si a dar tratos de polé à sua querida Nomad. Só faltou mandar-se ao roadgap cá de cima. Mais umas inalações de bolota e a coisa vai lá...
Pequena pausa para forrar o estômago, acompanhados pela fauna aviária local, decerto atraída pelas migalhas do pão ou do aroma inconfundível da bolota marroquina. Acertou-se a estratégia para a tarde e afinaram-se as máquinas. Mais uma descida por estas bandas e lá fomos fazer o reconhecimento ao percurso da prova de DH (ou seria de Downhill...?).




O trajecto aproveitava a primeira parte da Avalanche, com uma variação muito engraçada ao primeiro estradão, mesmo boa para aquecer os braços. Nos primeiros geradores voltava-se à direita e era basicamente o trajecto do Extreme Riders e depois a pista dos Padilha, com uma variante no fim para poder acomodar a zona de transição DH/XC. O percurso escolhido estava bem equilibrado entre zonas rápidas/estradões e zonas mais sinuosas/trialeiras, pelo que fomos ainda repetir a dose para escolher qual a bike para o dia da prova. As trialeiras da pista de DH acabaram por ditar a diferença e a bike de DH foi a escolhida.
As actividades físicas do dia estavam encerradas, pelo que os Militianos recolheram à pensão para o duche da ordem, acompanhado de boa música e essência de bolota marroquina. Seguiu-se o típico jantar no Borges, desta vez mais composto, já que se juntaram a nós os amigos do CPFR, capitaneados pelo Daniel. As grandes travessas de esparguete e promessas de uma boa noite de sono deixaram a nossa equipa verdadeiramente assustada. O Clube ia atacar a prova de faca nos dentes... Delineámos logo ali uma estratégia alternativa, assente em 2 pontos:
1º - a ingestão súbita de açúcares, devorando todas as sobremesas disponíveis no restaurante, para que não sobrasse nada para o adversário.
2º - ataque por antecipação aos bares do licor Beirão, de modo a esgotarmos todo o stock de vasodilatadores.
Esta táctica, como veríamos no dia seguinte, resultou em pleno.

Antes de recolhermos, houve tempo para afinar a estratégia do dia seguinte, ao som dos sempre prestáveis Comme Restus. Com os quatros perfumados com o aroma pungente da bolota marroquina, restava ir dormir e sonhar com a glória do dia seguinte...
Dear All
Como alguns já devem ter visto no FB, a nossa querida Transit já recebeu a prometida decoração, e está pronta a fazer sucesso pelas estrada de Sintra e não só.
Aproveito também para avisar que a partir de agora os posts aqui no Blog mais irreverente da net vão começar a ser escritos com mais frequência, e vão ter vírgulas e pontos finais.

Vamos ao que interessa. FOTOS!
O design é do Turtle, e a decoração foi gentilmente oferecida pela Idealmente, com a promessa de não riscarmos muito os autocolantes nos ramos das acácias.







segunda-feira, janeiro 09, 2012